Um conjunto de pesquisas internacionais, incluindo um recente e impactante estudo brasileiro publicado na Environmental Research, destaca o risco elevado de câncer entre cabeleireiros devido à exposição a produtos químicos carcinogênicos. Este estudo brasileiro é um dos primeiros a investigar a mortalidade por câncer específica entre cabeleireiros no Brasil, revelando taxas de mortalidade alarmantemente altas em comparação com outros trabalhadores, enfatizando a urgência de políticas de segurança e saúde ocupacional mais rigorosas.

Principais descobertas globais e do estudo brasileiro:

 

  • Risco elevado identificado pela IARC: A Agência Internacional para Pesquisa do Câncer (IARC) classificou a ocupação de cabeleireiro como “provavelmente carcinogênica para humanos” (Grupo 2A), especialmente em relação ao câncer de bexiga e pulmão.

 

  • Dados do estudo brasileiro: o estudo realizado no Brasil mostrou que cabeleireiros têm uma probabilidade significativamente maior de morrer de vários tipos de câncer, com mulheres cabeleireiras enfrentando riscos ainda maiores. Este estudo também revelou a ocorrência de mortes prematuras notáveis entre esses profissionais.

 

  • Contexto global e recomendações: outros estudos internacionais, como os da Occupational and Environmental Medicine, corroboram esses achados, ressaltando a necessidade de estratégias preventivas e regulamentações mais efetivas para proteger os cabeleireiros de riscos ocupacionais nocivos.

 

Implicações para políticas públicas

Os resultados desses estudos reforçam a necessidade de uma ação imediata para implementar regulamentações mais rígidas e medidas de proteção no local de trabalho, garantindo que cabeleireiros possam realizar seu trabalho de forma segura. As autoridades de saúde e os responsáveis pela regulamentação devem ser chamados a rever e fortalecer as normas de segurança para prevenir a exposição a substâncias perigosas.

 

Para mais informações sobre o estudo brasileiro e acesso a dados globais, visite nosso site e o link do estudo:
https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0013935123027469?via%3Dihub