Começou na segunda-feira (27/02) mais uma etapa da campanha de vacinação contra a COVID-19 no Brasil. Nesta nova fase, as pessoas estão sendo vacinadas com o reforço do imunizante bivalente da Pfizer.

Segundo o informe técnico operacional divulgado pelo Ministério da Saúde, nesta primeira fase, serão imunizadas as pessoas acima de 70 anos, pessoas que vivem em instituições de longa permanência (ILP), pacientes imunocomprometidos e comunidades indígenas, ribeirinhos e quilombolas (veja datas abaixo).

Em seguida, serão imunizadas as pessoas com mais de 60 anos, gestantes e puérperas, trabalhadores de saúde, pessoas com deficiência e população privada de liberdade. Estados e municípios podem definir seus próprios calendários. Por isso, vale checar as datas antes de se deslocar para o posto de saúde.

Esta vacina é uma atualização em relação aos primeiros imunizantes fabricados contra a COVID-19 e protege contra a cepa original do coronavírus e as subvariantes ômicron.

O objetivo do reforço com a bivalente é expandir a resposta imune específica à variante ômicron e melhorar a proteção da população.

A meta é vacinar 90% da população-alvo. Veja calendário:

 

27/02: Pessoas acima de 70 anos; pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILP); pacientes imunocomprometidos (entenda mais abaixo) a partir de 12 anos; e comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas;

06/03: Pessoas de 60 a 69 anos;

20/03: Gestantes e puérperas;

17/04: Trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente (a partir de 12 anos), população privada de liberdade, adolescentes cumprindo medidas socioeducativas e funcionários do sistema de privação de liberdade.

 

Demais grupos

Além dos grupos prioritários, o ministério também quer intensificar a campanha com a vacina monovalente para os maiores de 12 anos. A ideia é aumentar a cobertura vacinal nesses outros públicos. A recomendação é:

– Uma dose de reforço para quem tem até 40 anos.

– Duas doses de reforço para quem tem mais de 40 anos.

A Pfizer, assim como a Anvisa, reforça que a vacina monovalente original continua sendo importante instrumento no combate à COVID-19.

 

Quem são os imunossuprimidos?

As pessoas com baixa imunidade são chamadas de imunossuprimidas ou imunocomprometidas:

– Pessoas transplantadas de órgão sólido ou de medula óssea;

– Pessoas com HIV e CD4 <350 células/mm3;

– Pessoas com doenças reumáticas imunomediadas sistêmicas em atividade e em uso de dose de prednisona ou equivalente > 10 mg/dia ou recebendo pulsoterapia com corticoide e/ou ciclofosfamida;

– Pessoas em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias;

– Pessoas com neoplasias hematológicas, como leucemias, linfomas e síndromes mielodisplásicas;

– Pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos seis meses.

Os imunossuprimidos são todas aquelas pessoas que recebem ou receberam tratamento que mexe com o sistema imunológico ou que têm alguma doença que deprime o sistema imunológico.

 

Vacinação é um ato de cuidado consigo e com todos ao seu redor. Vamos aderir a nova oportunidade e aumentar nossa proteção contra a COVID-19.

Referências

  1. Ministério da Saúde
  2. FioCruz
  3. SBIM – sociedade brasileira de imunizações.