Os povos antigos, como os maias e os astecas, cultivavam o cacau e preparavam uma bebida chamada “xocolātl”, feita de grãos de cacau torrados e moídos misturados com água, especiarias e, às vezes, mel. Ao longo dos séculos, foram sendo introduzidos outros ingredientes, como açúcar e mel, até chegar ao chocolate que conhecemos hoje. A produção em larga escala só começou no século XIX, com o desenvolvimento de processos industriais para a fabricação.

Ele pode oferecer diversos benefícios quando consumido com moderação. Os antioxidantes podem ajudar a reduzir o risco de doenças cardíacas, melhorar o humor devido à liberação de endorfinas e até mesmo fornecer nutrientes como ferro, magnésio e potássio.

Pacientes com câncer devem consultar seus médicos ou nutricionistas para orientações específicas sobre seus casos. Em geral, o consumo moderado de chocolate escuro é o ideal. Seu alto teor de cacau pode ter mais benefícios devido aos antioxidantes e outros compostos presentes. É importante sempre considerar caso a caso, o estado de saúde individual de cada um, suas restrições dietéticas e possíveis interações com tratamentos médicos. Algumas vezes, o açúcar e a gordura adicionados em chocolates comerciais podem não ser ideais para certos pacientes com câncer.

Referências:

  1. PORRO, Antonio. Cacau e chocolate: dos hieroglifos à cozinha ocidentel. Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material, v. 5, p. 279-284, 1997.
  2. MARTIN, Maria Angeles; GOYA, Luis; RAMOS, Sonia. Potential for preventive effects of cocoa and cocoa polyphenols in cancer. Food and chemical toxicology, v. 56, p. 336-351, 2013.