O estudo da farmacêutica Moderna envolveu 157 pacientes que tinham melanoma estágio III/IV e que, antes de iniciar tratamento, fizeram a ressecção cirúrgica da lesão.

A vacina conhecida atualmente como mRNA-4157 tem a mesma tecnologia que algumas vacinas contra a COVID-19 e estima-se que possa estar disponível em 2025, em aprovação acelerada. Os pesquisadores planejam, também, ampliar a pesquisa para outros cânceres e já tem estudo em andamento para câncer de pulmão.

Ao contrário das vacinas convencionais, as chamadas vacinas terapêuticas tratam uma doença ao invés de a prevenir. Mas também atuam treinando o sistema imunológico contra o agente invasor.

O desenvolvimento da vacina começa com o sequenciamento do genoma do tumor de cada paciente e a identificação de mutações específicas a serem codificadas.

O anti-PD1, por sua vez, inibe a proteína PD1, levando a um maior acionamento das células T em reconhecer e eliminar células cancerígenas.

Após três anos de acompanhamento dos pacientes, foi visto que quem recebeu a vacina de mRNA + antiPD1 (pembrolizumabe) teve o risco de morte ou recidiva por melanoma (estágio III/IV) reduzido em 49% dos casos, quando comparado com antiPD1 isolado.