O esôfago é um tubo muscular que leva o alimento desde a garganta até o estômago. No Brasil, o câncer de esôfago é o 5º mais frequente entre os homens e o 15º entre as mulheres, com estimativa de 11.000 casos e 8.000 mortes por ano, sendo mais de 80% em homens. Aproveitando o mês de abril, mês de conscientização do câncer de esôfago, vamos falar um pouco sobre esse tipo de tumor.
Existem dois tipos:
- Carcinoma escamoso;
O primeiro está mais relacionado aos principais fatores de risco, que são:
- o tabagismo (25% dos casos);
- o uso de álcool;
- além do consumo de bebidas muito quentes (como o chimarrão).
Já o segundo tem uma relação mais estreita com:
- a obesidade;
- dieta com poucos vegetais;
- e refluxo.
Sendo um tipo com aumento do número de casos nos últimos anos.
Muito importante destacar os sintomas mais frequentes, que são, principalmente:
- dificuldade de deglutição de comida;
- dor ao engolir;
- dor no peito;
- vômitos;
- perda de peso.
O diagnóstico é feito normalmente após o paciente reclamar de sintomas como os descritos acima e realizar uma endoscopia digestiva alta com biopsia.
O tratamento baseia-se em várias estratégias, desde a cirurgia, passando pela radioterapia e até quimioterapia e imunoterapia.
Quanto mais cedo diagnosticado, maiores são as chances de cura. Mesmo se o câncer de esôfago for metastático e incurável, os tratamentos atuais conseguem aumentar o tempo de vida significativamente.
Não existe um exame de rotina para detectar o câncer de esôfago, portanto, o melhor caminho é a prevenção e evitar os fatores de risco.
E quais seriam as principais dicas?
- Não fumar;
- Evitar o consumo de bebida alcoólica em excesso;
- Evitar o sobrepeso e a obesidade;
- Tratar a doença do refluxo gastroesofágico quando presente;
- Não consumir bebidas quentes em excesso, como café muito quente e chimarrão (acima de 60%).
Se você tem algum sintoma, o importante é sempre procurar seu médico!