Hoje, dia 8 de julho, celebramos o Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador Científico. Não é novidade que a ciência tem sido assunto recorrente em nossas rotinas. Aliás, estamos vivendo (ou melhor, sobrevivendo) a uma pandemia que certamente tem sido o maior desafio para a ciência moderna. Em muito pouco tempo, vimos um vírus novo surgir e, com ele, perdemos nossa liberdade, nossa tranquilidade e, infelizmente, muitas vidas. Mas é também neste mesmo tempo que vimos a ciência brilhar com o desenvolvimento das vacinas contra o coronavirus; vacinas estas que estão trazendo de volta a esperança de um mundo “normal”.
Apesar de toda a gratidão que devemos aos pesquisadores e cientistas que trabalharam pelas vacinas, é frequente nos depararmos com uma desconfiança de parte da população quanto à eficácia, segurança e até procedência dos imunizantes. E foi aí que presenciamos o surgimento do termo não científico de “sommelier de vacinas”. O termo “sommelier” é frequentemente utilizado no mundo dos vinhos e, geralmente, denomina profissionais especializados em degustação e apreciação desta bebida. Vale ressaltar que para adquirir essa titulação é necessário um vasto conhecimento sobre a produção dos vinhos, o cultivo das uvas, as técnicas de fermentação, e as formas de harmonização dos diversos vinhos. Em contrapartida, para ser “sommelier de vacinas” pouco se faz necessário; basta uma pequena dose de ignorância e muita confiança num “desconhecimento científico” sobre os imunizantes.
O retorno a vida “normal” depende diretamente do avanço da imunização em massa da população. O indivíduo que se acha no direito de escolher a vacina que vai tomar baseando-se na marca, fabricante ou alguma característica do imunizante está justamente remando contra essa onda de vacinação que tanto estamos precisando. E evidentemente, está contra a ciência.
Todos os imunizantes disponíveis e em aplicação no mercado foram devidamente testados em ensaios clínicos randomizados e aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), comprovando sua eficácia contra formas graves da doença que há mais de um ano vem superlotando os hospitais do Brasil. Estamos vendo o efeito das vacinas nos países cuja vacinação está avançada, com o retorno da socialização, dos eventos, dos jogos de futebol e demais esportes. Hoje, no Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador, tudo que queremos é que a vacina (qualquer que seja ela) seja devidamente disponibilizada e aplicada. E, claro, queremos que ela funcione, assim com está funcionando em outros lugares do mundo. Só assim, apoiados em boa ciência, venceremos a pandemia.
Fica aqui os parabéns do Grupo SOnHe aos cientistas e pesquisadores que, de forma direta ou indireta, estiveram envolvidos no desenvolvimento e aprimoramento das vacinas. Que saibamos valorizar e respeitar ciência!