Keila Eunice Pereira,

enfermeira do Hospital e Maternidade Santa Tereza

Descobrir um câncer é sempre um susto. Pode trazer muitas dúvidas, medos e tristeza nos pacientes, familiares e amigos, pois é um momento que se deparam com sua saúde bem frágil.

Por isso, desde os tempos da Florence Nightingale, humanizar a assistência de enfermagem é de extrema importância.  O paciente oncológico não deve ser considerado como mais um caso a ser tratado em mais um dia de trabalho e, sim, devemos ter empatia no cuidado desses pacientes, proporcionando um atendimento digno e capaz de contribuir com sua saúde e qualidade de vida. Ao dar um atendimento diferenciado, muitas vezes revertemos a situação delicada que estão passando nesse momento.

Sentimos em nosso dia a dia que ao estarmos atentos, conseguindo ouvir, tendo bom humor, proporcionando um ambiente acolhedor e levando alegria e otimismo vamos, aos poucos, criando uma relação mais próxima de confiança e respeito, conseguindo reduzir o medo e a ansiedade não só dos pacientes, mas também dos familiares.

A missão de todo profissional de saúde é cuidar, acolher, confortar e oferecer um tratamento humanizado para cada paciente, dando atenção individual no momento que estão tão vulneráveis. Quando entendemos melhor a profundidade da experiência de receber um diagnóstico e tratar o câncer, conseguimos nos colocar ao menos um pouco no lugar desses pacientes para, então, podermos prestar uma assistência integral, segura e humanizada.

Assim enfatizamos que, a jornada com ânimo e esperança faz parte dessa caminhada em busca de uma importante meta, a vitória que é a cura.

Parabéns a todos os enfermeiros que no cuidado dos pacientes oncológicos, conseguem unir ciência, excelência e humanização!